The Magician e The Fool gravação a LASER em madeira 6 mm de espessura
O Mago é uma das 78 cartas de um baralho completo de Tarot e o primeiro Arcano Maior. É a carta de número 1.
A carta representa a letra hebraica ALEPH, que é símbolo do mistério, da intuição e do anjo da guarda.
Nos baralhos franceses, O Mago era geralmente representado como “o charlatão” ou “golpista”. Nos baralhos esotéricos, ocultistas como Oswald Wirth transformaram o termo pejorativo em um simples praticante de magia, um mago. São símbolos principais da carta uma pessoa trabalhando em uma mesa, utilizando como instrumentos principais taças, moedas, facas e bastões, que também são as representações diretas dos quatro naipes do baralho de Arcanos Menores: Paus (os bastões), Ouros (as moedas), Copas (as taças) e Espadas (as facas). Esses objetos também fazem referência direta aos quatro elementos clássicos, que são terra, ar, fogo e água. O bastão que a figura segura mais tarde também ficaria conhecido como a “varinha” de um mágico. Na mão direita do Mago está a varinha voltada para o céu, enquanto a mão esquerda está apontada para a terra. Esse gesto tem múltiplos significados, mas é endêmica aos mistérios, simbolizando a imanência divina e a capacidade do Mago de ser a ponte entre o céu e a terra.
A ilustração da carta d’O Mago no Tarot de Rider-Waite foi desenvolvida por A. E. Waite para a Ordem Hermética da Aurora Dourada em 1910. A carta O Mago de Rider-Waite caracteriza o símbolo do infinito sobre a cabeça da figura principal e um cinto de ouroboros, ambos simbolizando a eternidade. A figura está entre um jardim de flores, para implicar a manifestação e cultivo dos desejos.
O Louco é o vigésimo segundo Arcano Maior, ou simplesmente o número 0, variando conforme cada baralho. Também pode ser rotulada com o algarismo romano XXII.
Nos baralhos de tarot mais antigos, O Louco era geralmente representado como um pedinte ou um vadio. No Tarot de Marselha e em baralhos similares retrata uma pessoa barbuda vestindo o que poderia ser um chapéu de bobo da corte; ele também sempre carrega consigo uma trouxa pendurada em uma vara com seus pertences. Além do mais, parece estar sendo perseguido por um animal, podendo ser um cão ou um gato, que morde-lhe suas calças.
No baralho de Rider-Waite e em outros baralhos feitos para a cartomancia, O Louco é apresentado como um jovem leve e solto, caminhando despreocupadamente à beira de um precipício. Ele também é retratado com um pequeno cão ao seu lado, que lhe morde o calcanhar. O Louco segura uma rosa branca (símbolo da liberdade dos desejos básicos) em uma mão, e na outra, uma pequena trouxa de pertences, o que representa o conjunto de conhecimentos inexplorados.
Em baralhos de tarot franceses que não usam as tradicionais e emblemáticas imagens, O Louco é normalmente retratado como um bobo da corte ou bardo, o que lembra o curinga de um baralho de cartas comum.
Nos baralhos anteriores ao de Waite-Smith, O Louco é quase sempre não numerado. Há algumas exceções: alguns baralhos antigos rotulam a carta com a numeração “0”, e outros possuem o algarismo romano “XXII”. Tradicionalmente, os arcanos maiores das cartas de tarot são numerados em algarismos romanos. O louco é numerado com o zero, um dos algarismos arábicos.